Feliz dia das mães!

Há muito tempo que sinto uma sensação estranha quando estou em casa. Principalmente, quando estou fazendo trabalhos e fico escrevendo que nem louco nas minhas folgas. Minha madrasta sempre acha que não estou fazendo nada. Eu até entendo, pois fazer algo para ela é lavar roupa, lavar o quintal. Mas mexer o rodo não escreve palavra alguma. Sinto-me como Gregor Samsa, de Kafka. Falam coisas de mim como se eu não ouvisse. Estou perdendo os pulmões, mas os ouvidos ainda os uso. Casa pequena. Feliz dias das mães!